Trás-os-Montes

Nestes últimos 4 dias andei em passeio por Trás-os-Montes. Comecei na Régua, passei por Lamego, Mirandela, Bragança, Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, entre outros. O principal objectivo era ficar a conhecer bem a região, até porque era a região do nosso país, juntamente com o Alentejo, que menos conhecia. Mas outro grande objectivo era as figuras rupestres de Foz Coa e o que posso dizer é que correspondeu às minhas espectativas.

De uma maneira geral, em Trás-os-Montes come-se bem e barato. Achei engraçado na maior parte dos restaurantes a que fui não usarem lista e só terem prontos um ou dois pratos a servir. Até sobremesas só tinham uma ou duas à escolha. No entanto, também pode ter sido coincidência e ter escolhido os únicos que eram assim...

Talvez por sorte ou não, pelo caminho só encontrei pessoas simpáticas, sempre prontas a ajudar e sempre prestaveis em dar indicações sobre qualquer coisa que se pergunte.

Fiz 1370 km e fiquei surpreendido com as estradas. Estava à espera de encontrar só estradas estreitas, às curvas e com mau piso mas encontrei muitas estradas novas, com rectas enormes e a maior parte delas com muito pouco movimento. A única vez que encontrei uma má estrada, se é que se pode chamar estrada àquilo, foi uma estrada perto de Foz Coa à beira do Rio Douro que era aconselhada por um guia devido à paisagem que se podia contemplar. Realmente a paisagem era magnífica. Só se esqueceram foi de mencionar que a estrada de 2 sentidos tinha apenas 2 metros de largura, numa extensão de 30 km e com precipícios ali ao lado. 30 km de suplicio.

Enfim, mas foi mesmo a única coisa que não correu tão bem. De resto, foram umas boas férias.